Acabe com os vicios atravez da Hipnose!

Nos últimos anos, vários conselhos de saúde têm reconhecido a hipnose como uma terapia auxiliar nos mais diversos tratamentos.

Isso acontece porque a prática é capaz de modificar comportamentos destrutivos e reprogramar o subconsciente. Em muitos casos de vícios, principalmente do cigarro, o que acontece é com um automatismo comportamental. Ou seja, a maioria dos dependentes apresenta, além do vício químico, o vício psicológico. Existe um condicionamento comportamental que “obriga” o fumante a praticar tal ação. O mesmo ocorre com bebidas, medicamentos e outras drogas. A técnica da hipnose permite que o paciente fique mais concentrado, se desligando das percepções externas, mas sem que saia do estado de vigília. Por meio de técnicas especificas, o hipnólogo é capaz de fazer com que alguns comandos sejam “gravados” na mente do paciente. Isso faz com que ele passe a agir de maneira diferente diante dos problemas que o levaram ao vício e ao tratamento. Com o passar do tempo, essa nova atitude passa a se tornar um hábito que, durante o tratamento, é sempre enfatizado como algo saudável e uma compensação para o cérebro. É importante salientar que nenhum especialista poderá obrigar o paciente a fazer algo que ele não queira. Por isso, para ter sucesso ao tratar vícios com a hipnose é importante que o dependente realmente queira largar o hábito.

A evolução e aceitação da hipnose pela comunidade científica

A hipnose, com sua história longa e cheia de altos e baixos na medicina e no entretenimento, está ganhando um novo respeito dos neurocientistas. Estudos recentes do cérebro de pessoas indicam que quando elas agem de acordo com as sugestões, seus cérebros apresentam profundas mudanças na maneira que processam as informações. As sugestões, dizem os pesquisadores, literalmente mudam o que as pessoas veem, ouvem, sentem e acreditam ser verdadeiro. Os novos experimentos, que empregam imagens do cérebro obtidas através de modernos equipamentos, descobriram que as pessoas hipnotizadas “viam” cores onde não haviam cores. Outras perderam a habilidade de tomar decisões simples. Algumas olharam para palavras comuns e pensaram que eram palavras sem sentido. “A idéia de que as percepções podem manipular as expectativas é fundamental para o estudo da cognição”, diz Michael I. Posner, um emérito professor de neurociência da Universidade do Oregon e perito no assunto da atenção. “Mas agora nós estamos realmente chegando nos mecanismos.” Mesmo com pouca compreensão de como funciona, a hipnose tem sido usada na medicina desde os anos cinquenta no tratamento da dor e, mais recentemente, como tratamento para a ansiedade, depressão, trauma, síndrome do intestino irritável e desordens alimentares. Existe ainda, entretanto, desacordo a respeito do que exatamente o estado hipnótico é, aparentemente é uma forma natural de concentração extrema onde as pessoas se tornam inconscientes do seu arredor enquanto permanecem afundadas em seus pensamentos. No século dezenove, médicos indianos usaram a hipnose como anestesia com sucesso, até mesmo para amputações de membros. A prática diminuiu somente quando o éter foi descoberto.

Agora, o Dr. Posner e outros afirmam que as novas pesquisas sobre a hipnose e a sugestão estão fornecendo uma nova perspectiva de como funcionam as engrenagens do cérebro normal. Uma área que estas pesquisas podem ter iluminado é o processamento de informações sensoriais. Informações advindas dos olhos, ouvidos e do corpo são transportadas até regiões sensoriais primárias no cérebro. Destas regiões, as informações são então transportadas para regiões chamadas de ‘superiores’ (de baixo para cima) onde ocorre a interpretação. Conjuntos de células nervosas dedicadas a cada sentido transmitem informações sensoriais. A surpresa é a quantidade de tráfego que ocorre na outra direção, isto é, de cima para baixo, que é chamada de ‘retroalimentação’ (feedback). Existem dez vezes mais fibras nervosas transportando informações para baixo do que para cima. Estes amplos circuitos de feedback significam que a consciência, o que as pessoas veem, ouvem e acreditam, está baseada no que os neurocientistas chamam de “processamento de cima para baixo”. O que você olha nem sempre é o que você vê, por que o que você vê depende de uma estrutura fundamentada pela experiência, que está pronta para interpretar as informações cruas como uma flor, um martelo ou um rosto.

Alguns outros estudos recentes usando imagens do cérebro apontam para mecanismos ‘de cima para baixo’ similares sob a influência da sugestão. Pessoas hipnotizadas foram capazes de “drenar” as cores de um colorido desenho abstrato ou “acrescentar” cores ao mesmo desenho reproduzido em tons de cinza. Em cada caso, as partes de seus cérebros envolvidas na percepção das cores foram ativadas de maneira diferente. Imagens do cérebro revelam que os mecanismos de controle que decidem o que se fazer quando estamos diante de um conflito, permanecem desativados quando as pessoas estão hipnotizadas. Processos ‘de cima para baixo’ neutralizam as informações sensoriais (ou ‘de baixo para cima’), disse o Dr. Stephen M. Kosslyn, um neurocientista da Universidade de Harvard. As pessoas acham que o que se vê, os sons e o toque do mundo externo constitui a realidade. Mas o cérebro constrói o que percebe baseado em experiências anteriores, afirma o Dr. Kosslyn. Na maior parte do tempo as informações ‘de baixo para cima’ são compatíveis com a expectativa ‘de cima para baixo’, disse o Dr. Spiegel. Mas a hipnose é interessante por que cria uma divergência. “Imaginamos algo diferente, então é diferente,” disse. Fonte: Nytimes.com

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